queridos pet's

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sobre os pequenos (e essenciais) gestos...



Ontem pela manhã, quando ia de ônibus (Auto Viação Estrela), às 7h da manhã, para a escola onde leciono, vi um gesto comovente e extremamente significativo. O ônibus seguia seu trajeto normal, até que, repentinamente, o motorista pára o veículo num local não habitual, em frente ao gramado do Corpo de Bombeiros. Ele desce do ônibus e penso: "Que será que aconteceu"? Delicadamente o motorista pega, um por um, dois filhotes de Quero-Quero, que estavam no meio da estrada e os coloca no gramado, bem pro meio, longe da estrada, sobre gritos de três aves adultas (que gritavam mas não atacavam, como é comum nestas aves; talvez gritavam por gratidão). A atenção deste motorista, o respeito a estes frágeis animais, o respeito à vida e à preservação, é uma atitude rara hoje em dia, que deve ser repassada e aplaudida de pé. Quantos motoristas parariam? Já vi gente dizendo que mira os cachorros, que gosta de atropela-los. É triste, mas pequenos e importantíssimos gestos como desse motorista de ônibus, fazem a gente ter esperança. Por coincidência, um dos temas que eu levava para a aula de sociologia do segundo ano, ontem, era o desenvolvimento sustentável, e pude narrar a história para os alunos, que por sua vez, ficaram surpresos e encantados com o gesto deste admirável homem. É assim que se faz, passar o que deve ser feito, narrar, aprender, fazer...

4 comentários:

Boris disse...

Queria acrescentar uma palavrinha depois das reticências: reproduzir.
É socializando esta atitude louvável do motorista que podemos ter esperança q ela possa ser reproduzida por quem ouviu tb e assim a gente espalha as sementinhas de um mundo melhor.
Até eu fiquei feliz aqui.
Fiz uma torta de coco hj antes do debate, bah acho q ficou tri bom hehehehe.
bjos

Leti Abreu e Mimoso disse...

ehehehe, eu quase chorei no ônibus...

Iggy disse...

Esses animais não sabem pra que serve a pavimentação dos carros e das pessoas. Outro dia a gente estava em um setor rural eu peguei um pato recém nascido no meio da rua. Ele estava descendo uma rua que só tinha mato e nunca mais ia ter energia pra voltar sozinho. Se a gente não ajuda eles acabam atropelados ou perdidos.

Leti Abreu e Mimoso disse...

Pois é, só que tem gente que além de não ajudar, maltrata de propósito... esses dias um cara vinha de carro (não sei onde, o pessoal aqui ouviu no rádio), e entrou no acostamento pra atropelar umas galinhas... O que ele não imaginava é que atrás vinha uma promotora, que o pegou em flagrante e processou o cara... Mas quantos passam impunes?