“Não basta que haja, de um lado, condições de trabalho sob
a forma de capital, e, do outro, seres humanos que nada
têm para vender além de sua força de trabalho.
Tampouco basta forçá-los a se venderem livremente.
Ao progredir a produção capitalista, desenvolve-se
uma classe trabalhadora que por educação, tradição
e costume aceita as exigências daquele modo de
produção como leis naturais evidentes (...)"
(Karl Marx, O Capital, capítulo XXIV).
Retomando: há todo um sistema, que envolve desde o costume até a educação, que nos adestra a aceitar o modelo vigente como natural. Não basta mudar as relações sociais se a mudança social não for estrutural, questionando velhos costumes e tradições, desenvolvendo um pensamento crítico e realmente revolucionário.
5 comentários:
Sim a chave para mim deste texto de hj é o pensamento crítico, e este sim pode ser desenvolvido nas escolas, pode ser propiciado e instigado. Com pessoas questionadoras, críticas e reflexivas poderemos ter mudanças estruturais.
Sim, e nós enquanto sociólogos temos um papel central no desenvolvimento desse pensamento crítico...
Pois é, mas tu viu q já ta tendo até propaganda do estado para estimular as pessoas a serem professores? pq será q ninguém mais quer ser profe? As condições estão feias para esta carreira. Quem dirá o salário
Sim, é uma carreira deteriorada e sem valorização... e nem o povo valoriza... já ouvi cada uma: esses dias um conhecido meu disse que professor dá um dedo pra fazer greve e que vivem reclamando a toa, que mal trabalham e querem aumento de salário... e pasmem, no lugar onde eu estava várias pessoas concordaram com ele... Então, a mudança tem que ser geral!!!
...que não foi a solução que Marx deu...
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