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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Reconheça as novas notas de Real

Quando o Estado não é laico

Quando o Estado não é laico

Em Honduras, o simples anúncio de um espetáculo, intitulado “Música + Alma + Sexo”, gerou tanta polêmica nas últimas semanas que o presidente da república, Porfírio Lobo Sosa, foi obrigado a intervir. No palco do imbróglio estavam o cantor porto-riquenho Ricky Martin, a Confraternidade de Igrejas Evangélicas e o ministro do Interior, Áfrico Madrid.

Em carta enviada à Madrid, as igrejas evangélicas solicitaram a proibição da entrada do cantor no país, deixando claro o motivo: “O núcleo familiar que este artista tem não é o tipo de família que as leis de Honduras e que a sociedade hondurenha quer constituir e fomentar nos jovens e no resto da população”.

Em março de 2010, Ricky Martin assumiu publicamente a homossexualidade, passando a andar sempre acompanhado pela família, que é composta por seu companheiro e dois filhos gêmeos - gerados através de inseminação artificial em barriga de aluguel.

Para Erick Martinez, do Movimento Diversidade em Resistência, essa situação prova que em Honduras o problema da homofobia é grave. “E isso acontece porque realmente não há um interesse do Estado em enfrentar o tema”, afirmou. “Estamos fazendo um trabalho para promover uma politica pela não discriminação. Mas a mídia insiste em dizer que nossa luta é somente pelo direito ao casamento, por isso tanta polêmica em torno da família de Ricky Martin”, completou.

“Moral e bons costumes”

A partir do pedido das igrejas, o ministro Áfrico Madrid montou uma Comissão de Censura para avaliar uma demo do concerto do ex-integrante do grupo Menudo. Segundo o ministro, era necessário checar se o espetáculo garantia o “respeito a moral e aos bons costumes”. A comissão determinou que o show estava proibido para menores 15 anos. Por todos os países por onde passou - incluindo Brasil, Venezuela, Colômbia e Nicarágua - a turnê não sofreu nenhuma censura.

A essa altura da polêmica, o presidente Porfírio Lobo Sosa, que estava nos Estados Unidos, em visita a Obama, interviu, liberando o evento de qualquer censura. “Ele teve que tomar uma decisão porque o comportamento de seu ministro colocava em evidência que Honduras é homofóbica e que a igreja, em sua cota de poder, utiliza sim as instituições do Estado em seu benefício” opinou Erick Martinez. O tema da reunião com o Obama era justamente a situação dos direitos humanos em Honduras.

Censurar ou cancelar o evento, previsto para ser realizado no dia 18 de outubro (após o fechamento desta edição), em Tegucigalpa, também significaria comprar briga com patrocinadores de peso como o Banco Credomatic, a empresa de telefonia Claro e a cervejaria Corona, que investiram no show. “Não podemos esquecer que Ricky Martin é um empresário, embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e que o dinheiro do show será revestido para uma fundação que trabalha com direito das crianças”, acrescenta Martinez.

Religião e política

Para o ex-pastor e atual membro da comissão política da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), Guillermo Jiménez, o episódio evidenciou uma “hipocrisia histórica” e a linha tênue da relação entre religião e política. “Os religiosos falam que não têm que se meter em política, mas isso já é uma postura hipócrita. E os políticos, por sua vez, dizem que não têm que se meter em religião, mas quando convêm, usam a simbologia, os ritos e aparentam ser religiosos” analisa.

Segundo Jiménez, um exemplo dessa hipocrisia aconteceu quando, por ocasião do golpe de Estado civil-militar, que derrocou o então presidente Manuel Zelaya, os setores da igreja, principalmente o arcebispo de Tegucigalpa, Oscar Andrés Rodríguez, saíram em defesa de Roberto Micheletti, o presidente do regime golpista.

Micheletti foi qualificado como “o Messias da América Latina”, “um herói nacional” ou “o eleito de Deus para defender a democracia”. Para o ex-pastor, essas expressões religiosas com roupagem politica são as mais perigosas e manipuladoras. “Aí já não cabe a razão e sim a “revelação”, o “profetismo”. E se não há razão nem lógica há o caos”, afirma.

Gilda Rivera, diretora do Centro de Direitos das Mulheres (CDM) e militante da organização Feministas em Resistência, chama a atenção para o fato de que as igrejas evangélicas e católicas vêm adquirindo cada vez mais força no país. “Possivelmente, um dos fatores tem a ver com todo o contexto econômico e politico em que vive a população. Buscam satisfazer direitos que não alcançam por causa da desigualdade, falta de oportunidade e violência”, analisa.

Segundo ela, essas igrejas jamais se comprometeram com temas realmente importantes, como a luta pelo fim da violência contra as mulheres. Ela lembra que, em Honduras há uma igreja, chamada Mi Viña, cujo slogan é “Não se divorcie, nós trabalhamos por sua família”. “O que está por trás desse slogan? Pregam que a mulher deve suportar a opressão, que o principal é manter a relação não importa o custo para a mulher e muitas vezes pros filhos e filhas”.

Para a feminista, os setores fundamentalistas da igreja no poder acabam influenciando em políticas que prejudicam mulheres, jovens e homossexuais, já que incrementam o número de adolescentes grávidas, contágio de doenças sexualmente transmissíveis, evasão escolar e geram até custos econômicos para o Estado.

Um exemplo dessa influência foi o ataque à educação sexual no ensino público, através da proibição de uma cartilha que continha imagens de dois jovens nus, com a intenção de ensinar a localização dos órgãos sexuais e reprodutores. “Essa cartilha, que foi elaborada por especialistas da ONU, foi muito perseguida, sob o argumento de que continha 'pornografia', principalmente por uma deputada chamada Martha Lorena Casco. É uma senhora de muito dinheiro”, denuncia Gilda.

Pílula do dia seguinte

Martha Lorena Casco foi eleita deputada no marco de uma campanha para uma maior participação feminina na vida política do país e, na época, obteve apoio do então candidato à presidência pelo Partido Liberal, Manuel Zelaya Rosales. “Depois, tornou-se uma das maiores apoiadoras do golpe de Estado. Nomearam-na vice-ministra de Relações Exteriores do regime golpista”, conta a feminista.

A deputada é presidenta do grupo Pró-vida, organização estritamente ligada à igreja católica e que se declara “defensora da vida” e “contra o aborto e métodos anticoncepcionais”. Em 2009, dois meses antes do golpe de Estado, Casco e seu grupo estiveram envolvidos numa das brigas entre Zelaya e o Congresso nacional, já demostrando as fortes contradições entre ambos.

A parlamentar pediu ao Congresso que proibisse a comercialização do contraceptivo de emergência. “Mas o congresso nacional não podia proibir porque é uma politica de saúde pública que depende do Executivo”, explica Rivera. “Então, o Congresso enviou uma proposta de decreto para que o presidente Zelaya aprovasse. Mas ele vetou e o caso foi para a Corte Suprema de Justiça. Nisso se dá o golpe de Estado e, logo em seguida, a proibição é aprovada”, relata.

Na opinião de Gilda esses setores religiosos fazem parte dos grupos oligárquicos do país que, além de contarem com muito recurso econômico, colocam e tiram pessoas de cargos públicos. “Estamos falando de um grupo de poder. Estas não são pessoas religiosas, estão partindo de princípios fundamentalistas. E eles sabem que a libertação da mulher vai tocar nos seus privilégios. É uma semente de transformação”.

Depois do golpe, as estatísticas

Segundo as organizações feministas e de diversidade sexual, os crimes contra homossexuais e a violência contra a mulher aumentaram depois do golpe de Estado, ocasião em que os grupos religiosos passaram a ter mais poder no Congresso. De acordo com dados do Centro de Direitos das Mulheres (CDM), os feminicídios (assassinato de mulheres por razão sexista) têm aumentado ano após ano, e chegaram ao total de 343 no ano de 2010. Mas, a organização evidencia que neste ano, tomando como base o ano de 2002, houve um aumento de 257.9% nas mortes. Em 2011, os números não melhoraram: pegando os seis primeiros meses e comparando com o mesmo período de 2010, os femincídios aumentaram em 25%.

“Há um aumento do feminicídio, assim como há uma alta dos homicídios gerais no país. Mas há, principalmente, um aumento da impunidade”, ressalta Gilda. “Estamos trabalhando em um caso que um policial violou duas irmãs e os juízes não o puniram. Há outro caso em que um médico assassinou sua namorada, mas como ela era militante da resistência ao golpe de Estado, qualificaram como um “crime político”, quando na verdade se tratava de um feminicídio íntimo. A impunidade sempre existiu, mas agora está mais forte”.

Já o Movimento de Diversidade Sexual contabilizou, de junho de 2009 para cá, 57 assassinatos. O relatório da Anistia Internacional referente ao ano de 2010, denuncia a impunidade contra esses crimes: “Estes ataques, raras vezes são investigados exaustivamente e segue a inquietude da falta de proteção a quem denuncia estes delitos” afirma o documento.

Um exemplo de crime impune foi o cometido contra a travesti Deborah. Sua história é a mesma de muitos: na adolescência se assumiu homossexual e travesti. Quando seus pais se deram conta, a expulsaram de casa. Começou a prostituir-se como única maneira de sobreviver. Numa noite, ao se negar a entrar num carro com 5 pessoas, levou quatro tiros, na frente de muitas testemunhas, colegas de trabalho. “A polícia diz que está investigando, mas é totalmente falso. Nos dizem isso para que nos acalmemos e para que não sigamos denunciando a impunidade dos crimes”, denunciou Oney Moreno, ex-companheiro de Deborah.

www.brasildefato.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Distribuição de livros infantis

Postando mensagem recebida:

Pessoal,
lembram que no ano passado o itaú fez uma campanha de distribuição de livros infantis??
ELA VOLTOU!!!
cliquem no link abaixo:
http://www.itau.com.br/itaucrianca/
"é só pedir uma coleção, inserindo poucos dados, como cpf, data de nascimento, email e endereço. São enviados via correios, sem custo nenhum, e neste ano, virão três livros maravilhosos: Adivinha o quanto eu te amo? ; Chapeuzinho amarelo, do Chico buarque e ilustrações do Ziraldo, e Festa no céu.
Peçam para dar aos seus filhos, netos, sobrinhos, etc. Se não tiverem crianças, peçam mesmo assim e me mandem que eu encaminho, tem várias crianças sem livros nos meus trabalhos! Podem pedir para mais de uma pessoa no mesmo endereço, sabemos que eles entregam mesmo.
obaaa, livros!

Quem, além de você?

Muito romantismo em plena quinta-feira. Vídeo e letra pra cantar junto! Leoni, Leoni, Leoni, Leoni... esse cara é demais!!!



Quem, Além de Você?
Leoni
Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal
Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão
Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração
Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?
Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto
Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Gato do Calendário!!!

Vote no Boca Negra para gato do calendário. Acesse: http://etica.painel.es/momentosfelizes/index.php?ct=Concursos&fct=Votar&aID=2435

Lucy! Adotar é tudo de bom!



Desde sábado temos uma nova integrante na família. Fui no Parque das Crianças - Fortaleza dar ração aos gatos que estão lá abandonados, como tenho feito todo sábado e uma gatinha siamesa muito linda começou a me seguir. Já tenho dois gatos adotados (fotos no blog), o Boca Negra e a Pretinha, mas pensei "acho que cabe mais uma"... Enfim, acabei levando ela pra casa. Dei o nome de Lucy, pois antes de ir lá estava ouvindo a trilha sonora de Across The Universe e o nome da personagem protagonista é Lucy.
Então, ainda não tinha colocado nada aqui pois ainda não bati fotos da menina e queria colocar uma imagem dela. Mas como ia colocar o cartaz sobre adoção de animais (por favor, não comprem! amigos não são mercadorias! adotar é um ato de amor e solidariedade!) resolvi contar sobre Lucy. Ela está super bem adaptada em nossa casa; é super carinhosa conosco. Tem um pouco de dificuldade na interação com o Boca Negra e a Pretinha (a gata branca), faz vários fzzzz, mas ela ainda é bebê (tem uns 5 meses) e com o tempo isso passa. Em breve coloco fotos de Lucy!

sábado, 15 de outubro de 2011

Neste fim de semana, vocês só precisam amar!!!

Homenagem aos Professores

Com todas as dificuldades enfrentadas pela educação, principalmente a básica e pelos nossos valorosos mestres tão pouco valorizados, hoje, Dia do Professor, deixo como homenagem esse belíssimo poema de Amália Rodrigues

Carta a Vitorino Nemésio

Ai meu querido professor
O senhor fez-me chorar
Apesar do bom humor
Com que se quis disfarçar.
Não se pode ser mais triste
Nem ter-se maior razão
Em tudo aquilo que disse,
Do pobre deste país.
Também eu, senhor professor,
Estou triste como o senhor,
Sem poder desabafar
Por não saber versejar.
Mas não me posso calar
Falo comigo sozinha:
Aonde a terra que eu tinha?
Aonde os heróis que amava?
Ou eu andava enganada
Amando o que muito amei?
Francamente já não sei
Aonde está a razão.
Só me dói o coração,
E o coração não engana.
A mim nunca me enganou
De si sempre ele gostou!
E continua a gostar.
Por isso me fez chorar;
Chorou o meu coração
Que lhe sentiu a razão.
Ai meu querido professor
Eu nunca fui sua aluna
Não tenho instrução nenhuma,
Como é que posso entender
O que o senhor quis dizer
Sem saber ler nem escrever?
Há coisas, senhor professor,
Que até se entendem melhor
Se se não é complicado.
Há quem, por ter estudado
Tudo o que outros escreveram,
Entre as letras se perderam,
Já não sabem sequer quem são;
Perderam o coração
Que não se deve perder...
Renego a preparação
De gente tão preparada,
De angústias fazedores
Tudo em nome da justiça
[Desculpe mas digo Chiça!
E eu não sou malcriada]
Mas há coisas que por feias
Dizem melhor das idéias
Que nos passam pela cabeça...
A mim, faltam-me argumentos
Mas ficam-me os sentimentos:
Com eles gosto de si,
Com eles o distingui,
Sem saber ler nem escrever!

Amália Rodrigues

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Feliz aniversário, mãe!

Feliz aniversário, mãe!

Obrigada por tudo que me ensinou, por todas às vezes que me ouviu, que me apoiou; por todos os conselhos e pelos silêncios; por todos os carinhos e broncas.

Obrigada por estar sempre ao meu lado e por ter me dado a vida.

Para a pessoas mais que especial, amada e idolatrada, muitas felicidades e amor nesta data especial e sempre!

Te amo!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia das Crianças

Feliz Dia das Crianças pra quem não é mais tão criança assim, mas mantém o coração criança... Pra quem faz parte da juventude que nunca morrer[a, pra quem é seguido pelos bons, um animado e doce dia!!! E não e esqueçam, amigos: O PODER É DE VOCÊS!!!













































terça-feira, 11 de outubro de 2011

Renato Russo: Há 15 anos umas das vozes mais anárquicas da música brasileira se calava



Renato Russo: Há 15 anos umas das vozes mais anárquicas da música brasileira se calava
Por Marcelo Hailer em 11/10/2011 às 17h13
Fonte: http://acapa.virgula.uol.com.br/cultura/renato-russo-ha-15-anos-umas-das-vozes-mais-anarquicas-da-musica-brasileira-se-calava/3/3/14957

No dia 11 de outubro de 1996 o Brasil inteiro tomava conhecimento do falecimento de Renato Russo por complicações decorrentes do HIV. Naquele dia se calou uma das vozes mais rebeldes e que melhor representou o seu tempo, isso ao lado do também poeta Cazuza. Ambos contestaram o sistema vigente, cada um no seu estilo.

Renato Russo conquistou uma legião de fãs não apenas falando de amores. Sensível e poeta como era, o cantor foi gênio ao retratar a Geração Coca-Cola e desnudar toda a rebeldia vazia sem qualquer sentido ideológico de seu tempo.

Se por um lado Renato sintetizava a geração de sua época com canções pesadas e frases anárquicas, o cantor também escrevia com ninguém para falar de sentimentos como dor, solidão, drogas e amores que partiam e deixavam lembrança. Aqui basta lembrar de "Vento no Litoral", "Ainda é Cedo" e "Angra dos Reis".

Com a morte do cantor, a banda Legião Urbana se desfez. Ao todo foram nove discos em estúdio com mais de dez milhões de cópias vendidas. A partida de Renato Russo deixou um vácuo semelhante às mortes de Elis Regina, Cazuza e Cássia Eller. A sensação que se tem ao voltarmos para a obra destes artistas é que tais buracos artísticos e contestatórios permanecem e irão permanecer vazios. O que se nota atualmente é uma forte apatia de boa parte dos músicos: contestação zero, conformismo total.

Qual Juventude? Que juventude?, por Manuela D’ Avila | UNE - União Nacional dos Estudantes

Qual Juventude? Que juventude?, por Manuela D’ Avila | UNE - União Nacional dos Estudantes

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Uma nova utopia democrática

Uma nova utopia democrática
Artigo 1
Por João Motta 2 e Vinícius Wu 3



Refletir sobre participação cidadã, hoje, é também procurar respostas à crise da representação, que perturba regimes democráticos em todo o mundo. Crise essa que está na base dos protestos e revoltas que marcam o ano de 2011. O impasse entre representantes formais e representados, cada vez mais distantes dos processos políticos tradicionais, manifesta-se nitidamente nas ruas de Madri, Santiago ou Londres.

Talvez o grande desafio da agenda democrática neste início de século seja exatamente o de abrir as estruturas do Estado aos novos protagonistas sociais, originários das profundas mutações vividas pela sociedade global nas últimas décadas.

No Brasil, a Constituição de 1988 ampliou a presença na cena pública das representações tradicionais do mundo do trabalho. Através de conselhos, conferências e outros instrumentos foi possível absorver a participação política de setores organizados, que antes não possuíam os atuais canais de interlocução com o Estado. No entanto, os novos atores sociais não se enxergam nesse processo.

As mudanças processadas no tecido social brasileiro indicam que atravessamos um período de transição; muito mudou e ainda vai mudar em termos de participação política. Afinal, como se expressarão politicamente os jovens da periferia beneficiados pelo ProUni? Com que grupos sociais se identificarão, no futuro, os brasileiros atendidos pelo Bolsa-Família? Para onde caminhará a nova classe média?

Assim, um sistema de participação atual deve ser sofisticado, multifacetado e priorizar o compartilhamento, ampliando o acesso aos códigos do Estado e reconhecendo diversas formas de mobilização e participação. Não há por que definir um instrumento mais ou menos importante. A participação presencial deve combinar-se com a virtual.

E compartilhar decisões, numa sociedade fragmentada, é também reconhecer identidades, o que torna as decisões mais complexas. Decidir sobre saúde, hoje, não significa decidir apenas sobre o orçamento da saúde, por exemplo. Temos uma grande diversidade de problemas a enfrentar e também uma enorme gama de sujeitos a atender e ouvir.

O sistema estadual de participação popular e cidadã, proposto pelo governo gaúcho, deve enfrentar esses temas, ampliando o caráter deliberativo sobre os investimentos públicos e priorizando os programas de desenvolvimento regional.

Essa metodologia envolve o reforço de instrumentos como o Orçamento Participativo e a Consulta Popular, além da adoção de novas tecnologias de consulta e deliberação. Controle social sobre o Estado e participação devem associar-se ainda mais. Tornar acessível o monitoramento das ações de governo é fundamental.

Trata-se, enfim, de contribuir com a renovação da agenda democrática em escala global. Não é uma tarefa simples, que se realize sem um certo apelo utópico. Se conseguiremos avançar até aí, não é possível saber agora, mas que essa utopia ao menos nos leve a caminhar em sua direção.

1. Artigo publicado no jornal Zero Hora em 30 de setembro de 2011.

2. Secretário de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã.

3. Chefe de Gabinete do Governador e coordenador do Gabinete Digital.

Abaixo-assinado Retratação pública do Padre Marcel...

Aqui Só Entram Gatos: Abaixo-assinado Retratação pública do Padre Marcel...: Amigos(as), Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online: «» Nós, abaixo...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

3 Mulheres recebem o NOBEL DA PAZ

Duas africanas no trio de vencedoras do Prémio Nobel da Paz de 2011
Fonte: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2011/10/duas-africanas-no-trio-de-vencedoras-do-premio-nobel-da-paz-de-2011/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf e a sua compatriota e activista Leymah Gbowee dividem galardão com a iemenita Tawakul Karman; Secretário-Geral da ONU congratula a escolha.

Ellen Johnson Sirleaf
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf e a activista da paz também liberiana, Leymah Gbowee, foram anunciadas esta sexta-feira como vencedoras do Prémio Nobel da Paz de 2011.
Elas partilham o prémio com a líder do movimento pró-democracia no Iémen, Tawakul Karman.
Construção da Paz
De acordo com a Comissão do Nobe l as três figuras foram agraciadas “pela sua luta de forma pacífica, pelo direito das mulheres e a plena participação feminina na construção da paz.”
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon considerou o Nobel da Paz deste ano uma inspiração para todas as mulheres do mundo.
Justiça e Democracia
Ban afirmou que a concessão do Nobel às três mulheres é uma “notícia maravilhosa”. Segundo ele, não poderia haver melhor escolha. Ele lembrou ter ouvido a voz de mulheres a pedir justiça e democracia no Médio Oriente, no Norte da África e outras regiões.
Considerando o prémio uma prova do poder das mulheres em posição de liderança, Ban reafirmou ainda seu compromisso pessoal de priorizar a promoção dos direitos da mulher no seu segundo mandato à frente das Nações Unidas.
Momentos Críticos
As três vencedoras deste ano são conhecidas pela liderança em momentos críticos. Ellen Johnson Sirleaf foi eleita a primeira presidente da Libéria, em 2005, após 14 anos de uma guerra civil que matou 250 mil pessoas no país da África Ocidental.
A compatriota, Leymah Gbowee, conseguiu unir mulheres cristãs e islâmicas para orarem juntas pela paz.
A activista iemenita, Tawakul Karman, fundou um movimento de não-violência pela saída do poder do presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, como parte da primavera árabe.
*Apresentação: Eleutério Guevane.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Malhação... to de volta!

Semana passada resolvi tomar uma atitude diante dos quilos a mais que ganhei em Fortaleza e das dores aqui e ali, principalmente na lombar, que eu andava sentindo.

Me matriculei novamente numa academia, depois de alguns anos sedentária ou praticando grandes ou pequenas caminhadas. Entusiasmada com o desconto, fiz o plano anual. Ou seja, não posso desistir durante um ano, senão perco a grana já investida, ehehehe. É assim que as academias prendem as pessoas "unhas-de-fome" como eu. Pelo menos, sei que sou do tipo que acabo ficando determinada.

Mas enfim, sobre a primeira semana. Musculação aqui, ginástica ali, dor aqui, dor ali, eheheh. Pela primeira vez percebi a diferença entre ter 22 e 27 anos. Nunca imaginei que eu estivesse tão fora de forma.

O mais duro tem sido enfrentar o adorado JUMP. Lembro que a última vez que encarei a academia eu me divertia muito nas aulas de JUMP, era o que eu mais gostava. Voltei super animada e nunca imaginei que seria tão difícil. O fôlego falta! Mas já fiz duas aulas e não vou desistir!

Não vou me entregar pro cansaço. Gosto de exercício físico, gosto do JUMP. Fôlego e forma física é coisa que se adquire com o tempo. Afinal, tenho ainda mais 11 meses e 3 semanas e meia pagas de academia. Haja tempo!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Chico!

Feliz dia de São Francisco de Assis... que a nossa alma se eleve e o coração se encha de amor e compaixão!