queridos pet's

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

pensamento

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
*Anônimo*

terça-feira, 29 de junho de 2010

drummoniando



Drummond disse que o mundo era vasto
E mais vasto ainda era o seu coração...
O coração pode até continuar vasto
Mas o mundo apequenou-se...
Nem Itabira é um lugar escondido
Já que num clique se chega lá...
Não se sente o cheiro, o sabor da pequena cidade
Das confissões do poeta do interior;
Tornou-se quase impossível ir-se embora
E mais difícil ainda ser amigo do rei.
Drummond pediu para não nos afastarmos muito
E irmos de mão-dadas
Mas toda essa tecnologia que dizem que aproxima
Neste mundo de e-mails, destrói as mãos que se encontram
O tato, o abraço, o toque real...
Tudo isso torna-se cada vez mais raro...
E agora José?
Ele continua sem nada, penando pela vida
Mas agora tem celular, e-mail, blog
Onde confessa suas dores do mundo...
Drummond não imaginava tanta tecnologia
Nem eu imaginava usá-la como auto-crítica
Reclamando de um mundo cada vez mais distante de Drummond...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

olhar sobre Teutônia










Esta são algumas fotos que tirei de Teutônia, município do interior do RS, onde moro... um olhar bem particular. Uma dessas fotos (a primeira lá em cima)foi a mãe que bateu, se eu não me engano; mas também não tenho certeza se fui eu ou ela... as outras são minhas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Consulta Popular é hoje!!! VOTEM, VOTEM, VOTEM!!!

Pessoal, é hoje a votação da Consulta Popular-RS. A divulgação foi baixa, não houve nenhum tipo de campanha, e a mídia fez menção somente hoje, no dia; tudo são formas de tentar coibir a participação popular. A consulta serve para verificar quais os projetos que serão prioridades em cada região do Estado, então, exerçam o direito democrático e votem; mas é só hoje. Votem e divulguem. Com o n° do título de eleitor e RG é possível votar pelo site: http://www.consultapopular.rs.gov.br/

terça-feira, 22 de junho de 2010

verbos

Exercício:
Conjugue os verbos na sua vida:
pensar
agir
amar
seguir
aceitar
sentir
experimentar
viajar
ajudar
escutar
sorrir
caminhar
participar
conversar
aprender
planejar
refletir
acreditar
abraçar
beijar
suspirar
namorar
perdoar
sonhar








segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tabacaria

Acho que esta poesia ajuda, em algumas partes, a traduzir um pouco do que eu tenho sentido ultimamente:

Álvaro de Campos
(Fernando Pessoas)

Tabacaria

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sobre Avatar (corrigido)




Finalmente assisti a badalado e multimilionário filme Avatar, do diretor James Cameron. Confesso que toda a mídia em cima, toda a badalação tinham me deixado com um pé atrás para assistir o filme. Contudo, confesso também a maravilhosa surpresa que tive.
Havia ouvido críticos (sempre eles) acusarem que o filme é quase só efeitos especiais, muito pouca história, etc. E este pré-conceito era a imagem que eu tinha sobre o filme.
Claro, muita gente vai no cinema pra ver os efeitos especiais, os tiros, os animais fantásticos; muita gente veste seu óculos 3d (o que não foi meu caso, já que vi na TV normal, em DVD) e a mensagem em si entra por um ouvido e sai pelo outro, porque o que importa são os efeitos; tem gente que leva os filhos que não vão entender quase nada para que este se maravilhem com o mundo fantástico e diferente e não são capazes de fazer um esforço mental de discutir a questão ambiental e social que o filme traz, de forçar a mente dos pequenos; aí está, o problema não é o filme, são as pessoas (e o filme mostra isso).
Avatar mostra a guerra entre a sabedoria e a ganância... O dinheiro tenta passar por cima de todos os valores sociais e morais, usando da violência para subjugar um povo a seu uso, a seus valores estritamente econômicos, não conseguindo enxergar além de seu próprio nariz. É uma denúncia direta à destruição da natureza; e mais, uma metáfora perfeita de como ela reage a nossa ignorância... somos insetos que, incomodando demais, seremos facilmente esmagados. Prova disso são todos os desastres ambientais que vêm ocorrendo cada vez com mais frequência, ou seja, a mãe natureza Eywa, tentando buscar seu equilíbrio frente a nossa destruição desenfreada. Ou aprendemos a cuidar de nossa casa, de nossa mãe criadora, ou ela nos eliminará.
Pra qualquer pessoa com um mínimo de consciência da realidade, é impossível assistir Avatar e não sentir um nó na garganta. Questões a princípio tão distantes, vêm a tona quando percebemos que o filme, que não é tão ficcional assim, a não ser pelos efeitos, é uma metáfora da realidade do mundo. Como não pensar que os Na'vi são os povos atingidos pelo monstruoso projeto da Usina Belo Monte? Que eles são os indígenas e muitas outras populações tradicionais mundiais dizimadas pela ganância e pela busca de riquezas desde o "descobrimento" do Novo Mundo? Como não fazer analogias que se mostram tão claras?
E mais, James mostra quase a evolução da disciplina da Antropologia. O personagem Jake chega "a tribo" como um evolucionista, depois ou ao mesmo tempo, trabalha de espião, aprende tudo sobre aquela tribo. Por fim, ele se envolve e percebe a legitimidade da causa do grupo; ele acaba se tornando "nativo", e isso, a antropologia vêm superando; acho que esamos mais pra Grace ou Norman ou Trudy. E mais, (e isso foi engraçado), Jake lembra a obra de Turner, algo do poder dos fracos, estrutura e anti-estrutura, do forasteiro herói... Enfim, muitas coisas doidas passaram pela cabeça. Mas acima de tudo, recomendar o filme. Esqueçam os efeitos e deixem a mente intelectual agir. Avatar vale a pena!

Só de sacanagem

Hoje estava tendo uma conversa com o Iuri sobre a questão da honestidade, sobre essa ladroagem que anda por aí e lembrei desse poema, de Elisa Lucinda, aqui, recitado por Ana Carolina:

terça-feira, 15 de junho de 2010

Cidade

Este é o poema que foi publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, n°66 (http://www.camarabrasileira.com/pc66.htm) e que foi livremente inspirado na cidade de Porto Alegre e na sensação de beleza e solidão que a cidade me passa...

Cidade


Teus fios de cabelo leves na água
A sombra do ipê caindo uma flor
A velha sozinha no final da tarde
A cor de um balão que explode

Um barco que sente a solidão
Um beijo antes do adeus
O relógio que corre para o fim
E o dia se vai como o vento

Imagem...

Como se soubesse o que há
Além da esquina, ou do horizonte,
Além do que há além

Imagem...

Como se ser só bastasse
Como se... à parte isso,
Tenho em mim toda a solidão do mundo!








segunda-feira, 14 de junho de 2010

poeminha cansado

com sono e cansaço
como é difícil pensar
desejo escrever
mas o pensamento vem a falhar
nenhuma ideia original
nada me vem a calhar
só um pobre poema
que pelo menos tento rimar...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

sobre a tolerância

"A tolerância é um fim em si mesmo. A eliminação da violência e a redução da repressão na extensão requerida para proteger homem e animais da crueldade e agressão são precondições para a criação de uma sociedade humana".
(Herbert Marcuse)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

sobre o tempo...

O tempo, velho amigo e inimigo...
Por que será que o tempo se arrasta algumas vezes quando temos pressa? E por que será que passa tão ligeiro quando precisamos de mais tempo? Velho inimigo... Mas é certo também que o tempo tudo cura. Velho amigo... O tempo ensina, o tempo trás e o tempo leva; o tempo responde... E também, trás novas perguntas. Sábio é o tempo...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Teatrokê

Vi há pouco no programa da Ana Maria Braga uma das idéias mais criativas de teatro das quais já tomei conhecimento: TEATROKÊ. Como estou com pouco tempo pra escrever, vou colar alguma coisa pronta.
Teatrokê leva público ao palco
no teatro Centro da Terra
Novo espetáculo celebra os 21 anos da Kompanhia
Da Tambor


Foto por Ana Fuccia
Ator Xande Mello interage com um participante do público

O espetáculo Teatrokê, de Ricardo Karman, estreia nessa terça-feira (27), às 21h, no teatro Centro da Terra. A peça que faz parte das comemorações dos 21 anos da Kompanhia Centro da Terra traz uma montagem bem diferente.

Como o próprio nome pode indicar, trata-se de um karaokê onde o público, ao invés de cantar, sobe ao palco para interpretar. Os voluntários da plateia participam da encenação de peças curtas e inéditas, escritas especialmente para o projeto. Entre os autores estão grandes nomes da cena paulistana, como Mário Bortolotto, Marcelo Rubens Paiva, Samir Yazbek, além do próprio Karman.

Essa não é a primeira vez que uma companhia apresenta um teatrokê, mas é a primeira em que o ponto eletrônico sem fio é introduzido na técnica. Assim, qualquer pessoa do público pode participar da apresentação ao lado dos atores ensaiados.

Publicado em: http://entretenimento.r7.com/agenda-cultural/agenda-cultural/noticias/teatroke-leva-publico-ao-palco-no-teatro-centro-da-terra-20100427.html

segunda-feira, 7 de junho de 2010

...

Segunda-feira desegradável... decepções fazem parte da vida; devemos evitar nos afetar com elas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Andrea Doria

Este micro-conto eu escrevi em 2004. É uma homenagem a Renato Russo, livremente inspirado em suas músicas. É bastante singelo, mas tenho muito orgulho dele.



Andrea Doria. 8 anos sem Renato (11/10/04)

‘Andrea Doria’ andava na beira do mar. Queria apenas sentir os pés descalços e o vento que sopra no litoral. Queria voltar pra casa, chegar antes das seis, pois quando o sol batia na janela de seu quarto, ela via o grande mar dourado de Angra dos Reis. Saiu correndo, então. Subiu e tomou um longo banho. Ao abrir a janela, via apenas metal contra as nuvens. Estava se formando a tempestade. A via Láctea já não se definia. Começavam a cair, gota a gota, e ela, quase sem querer, deixou os pensamentos se perderem no espaço. Andréa era distraída, dizia palavras repetidas e não gostava quando a noite não tinha luar. Andrea se sentia só... “Se fosse só sentir saudade, mas tem sempre algo mais”... Sempre havia! Havia Clarisse, Maurício, Eduardo e Mônica, e tantos outros dados viciados que rolaram sobre a mesa. Ah, Andrea, “o mundo anda tão complicado”! não há mais ninguém pra fazer um filme e o teu teatro dos vampiros acabou. A dança não é mais a mesma dos salões de tua infância, quando havia meninos e meninas, pais e filhos e todas as fantasias eram coloridas. Ah, Andréa... senta no chão do banheiro e chora. O pó não é mais de giz. A chuva lá fora não molha teu rosto, mas teu mar estará sempre lá.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

SUA PERSONALIDADE ATRAVÉS DO CHOCOLATE

Bobagem bonitinha pro feriado! Gosto de Suflair e de outros...

SUA PERSONALIDADE ATRAVÉS DO CHOCOLATE

ESCOLHA O SEU CHOCOLATE PREFERIDO

A brincadeira é assim:

Você escolhe o seu chocolate preferido e depois lê o resultado.


Escolha na lista abaixo seu favorito:


1) Sensação
2) Charge (snickers)
3) Prestígio
4) Barra de cereais (Nutry / Trio / Nescau)
5) Chokito
6) Suflair
7) Alpino (ou trufas em geral)
8) Lancy
9) Bombons (sonho de valsa/serenata de amor/etc.)
10) Bis


SIGNIFICADOS:


1) Sensação: aventura. Você é uma pessoa aventureira e batalhadora, que gosta de emoções fortes e não leva desaforo pra casa. Você sabe se defender quando é atacado(a), mas quem te conhece pessoalmente sabe que por trás das aparências. Você é uma pessoa extremamente meiga, dócil, e muito influente com seus amigos.


2) Charge: gozador(a), bem-humorado(a). Todo mundo gosta da sua companhia porque você é agitador(a). Você gosta de brincar com tudo e com todos, e ama quando os outros fazem o mesmo com Você. Embora algumas pessoas te olhem com reserva. Você é um(a) amigo(a) pra vida inteira. Sua maior qualidade é a fidelidade.


3) Prestígio: sexy, energético(a), vivaz. Você é uma pessoa que gosta de viver e de curtir cada momento. Está sempre pronto(a) para dar e receber (no bom sentido, claro). A atividade que te dá mais prazer é se relacionar com as pessoas. Prepare-se para a fama, pois ela virá naturalmente. Você sempre será um(a) arrasador(a) de corações, mesmo que não queira.


4) Barra de cereais: esportista. Você ama os esportes em geral, independente de qual seja. Seu modo devida, seu temperamento, seu passado, seu futuro, tudo está relacionado ao esporte. Você é capaz de chorar quando seu ídolo esportivo se aposentar ou morrer. Quando não consegue participar, Você se contenta em assistir pela TV(ou ao vivo).


5) Chokito: risonho(a), amável, aconchegante. Você é o par perfeito pra quem gosta de charge. Você ri de tudo, antes que alguém diga ou faça alguma coisa Você já tá rachando o bico. Por isso as pessoas adoram sua presença e fazem questão da sua companhia quando saem. Além de tudo, Você é uma pessoa animada e disponí vel pro que der e vier.Você possui um coração imenso. A memória do seu celular vive lotada de números.


6) Suflair: maduro(a), charmoso(a), com estilo. Você é o(a) namorado(a) que todo mundo gostaria de ter.É inteligente e versátil. Você sabe se relacionar afetivamente como ninguém, é atraente e deixa sua marca registrada em todos os seus relacionamentos. Você se encaixa bem em qualquer situação. As pessoas vivem suspirando por você. Como nem tudo é perfeito na vida, você é um pouquinho ciumento(a). Mas o seu bom desempenho afetivo e sexual e a sua fidelidade compensam essa deficiência.


7) Alpino: bem-articulado(a), elegante e fino(a). Você é uma pessoa chique, em todos os sentidos. Tão elegante, bem-educado(a) e sabe falar em público. Por causa do seu sucesso Você acaba atraindo a inveja e o rancor de outras pessoas, tendo portanto muitos inimigos. Em contrapartida seus amigos são fiéis até a morte. Você daria um (a) ótimo(a) professor(a) ou palestrante. Seu principal defeito é ser desastrado(a). Não ande mascando chiclete ao mesmo tempo, que você poder acabar tropeçando.


8) Lancy: ingênuo(a), amável, doce. Você gosta de tudo que é infantil, alegre e colorido. Você pode ser um pouco ingênuo(a), mas é cheio(a) de alegria e espontaneidade. Você tem a maturidade de um adulto e a singeleza de uma criança, o que faz de Você uma pessoa feliz. No entanto a sua inocência pode acabar trazendo problemas. Abra os olhos para não cair em ciladas.


9) Bombons: romântico(a), sensível e amoroso(a). Você é uma pessoa romântica, e não se importa com isso. Você adora presentear e ser presenteado(a). Flores, perfumes e delicadezas em geral são com Você mesmo. Você adora dançar coladinho. Seu grande defeito é ser muito ciumento(a). Mas todos os seus ex-namorados(as) dizem que você é um (a) excelente amante.


10) Bis: sucesso e realização. O sucesso é a sua meta, e realizar-se é o grande objetivo da sua vida.Você nunca está¡ contente com a situação atual,sempre buscando trabalhar para melhorar as coisas. Mas isso não significa que Você nunca esteja contente, porque Você é uma pessoa humilde e sábia, e a prova disso é que todo mundo adora seus conselhos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Oficialmente Poeta!

Meu poema "Cidade" foi selecionado para a 66° Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, organizado pela Câmera Brasileira de Jovens Escritos (http://www.camarabrasileira.com/pc66.htm). Minha primeira publicação de um poema, primeiro livro e tudo isto me deixa radiante (não é à toa que hoje faz um lindo dia de sol). Isto me torna oficialmente poeta, escritora. Alguém com obra publicada, eheheheh. Espero que seja a primeira de muitas; que publiquem minhas poesias, meus contos e que meu nome seja lembrado por pelo menos uma centena de fiéis leitores. Ego? Talvez, mas quem não deseja ser lembrado? É isso aí, terei o nome lá, no livro, eheheh. Quem deseja conferir e/ou comprar, o link é o citado acima.