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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Poema sem nome

Há dias de lua minguante
Vidinha tão discrepante!

Esperanças de lua nova
Pra que a vida me ponha a prova

Poder ver a lua crescente
Ir além de um "de repente"...

E conquistar a lua cheia
Agora nada me freia.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dr. Mourão

Fala do Dr. Antônio Mourão Cavalcanti no I Encontro Pacto pela Vida – Maracanaú- CE

Sintetizo aqui, com minhas palavras, o que foi dito pelo Dr. Mourão no referido encontro que aconteceu no dia 24 de fevereiro de 2011.
Discorrendo sobre a prevenção do uso de drogas voltada para jovens, este renomado psiquiatra, foi bastante pontual. Em primeiro lugar, segundo ele, há 3 coisas que escolas e educadores não devem jamais fazer, porque não funcionam, quando querem trabalhar a prevenção: 1°) Palestra: isso é coisa pra adulto, e não pra adolescente. Adolescente vai em palestra porque é obrigado e fica geralmente lá pensando em outra coisa; não fixa nada do que é dito. O máximo que vai guardar é o que a professora “ameaçar”: presta atenção porque vai cair na prova. Passa a prova, ele já esqueceu. 2º) Palestra com ex-usuário: isso é um incentivo. Todo jovem é prepotente: eles vão ver a pessoa e vão pensar: o cara ta aí, ta bem; se ele conseguiu sair, porque eu não posso. 3º) Mostrar as drogas em feiras de Ciências: onde que se conseguiu estas drogas se não foi com o próprio traficante?
Segundo ele, os jovens não entram nas drogas achando que vão morrer. Eles entram para buscar a parte boa, o prazer. Todo jovem é prepotente e acha que tem controle sobre si mesmo. Se acontece algo errado com ele ou com alguém é porque “vacilou”. Então, não adiante dizer “Não use drogas. Faz mal. Mata”. É necessário buscar alternativas prazerosas, que mostrem as coisas boas da vida, que valorizam o jovem e suas habilidades. Os jovens não precisam de conselhos, eles precisam de estímulos.
É preciso também ser amigo dos jovens, ouvir o que eles tem a dizer, ter uma aproximação aberta e sincera. Se chegares como quem quer doutriná-lo, ele não irá ouvir. Primeiro torna-se amigo, depois ele ouvirá tudo que disser. Todavia, sem grandes “sermões”, mas ações cotidianas, pequenos gestos, conversas amigáveis, etc.
Neste tempo, ele conta a seguinte história ilustrativa: na antiga Paris, um homem caminhava e avistou um que vinha com uma carroça carregando pedras. O primeiro perguntou: o que você está fazendo? Ao que o outro respondeu, mal humorado: carregando pedras, não está vendo? E foi-se. Logo em seguida, vinha outro homem também carregando uma carroça com pedras, e aquele que estava caminhando, novamente perguntou: o que você está fazendo, e o outro respondeu, orgulhoso: construindo uma catedral. Era a Catedral de Notre-Dame, de Paris. Então, ele diz a platéia que se perguntam, o que você está fazendo e você responde “combatendo as drogas”, você é um “besta” como primeiro carregador. Não adiante se iludir, as drogas não tem fim e nunca terão. Você deve responder, quando lhe perguntarem “Eu estou lutando a favor da vida”.
E é assim também com a juventude. Ela precisa ser estimulada e valorizada. Não precisamos de jovens que carreguem pedras, e sim de jovens que construam catedrais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

E mais um texto

Outro texto pra refletir:

Belo Monte não é um problema ambiental. É técnico, político e jurídico.

Sérgio Abranches


Ao conceder “licença parcial” a Belo Monte, Ibama fere princípios elementares jurídicos e democráticos de formulação de políticas públicas. A licença parcial é uma forma de antecipar decisões não amadurecidas. Um artifício para transformar o mal feito em fato consumado.
O Ministério Público Federal do Pará já havia recomendado ao órgão que não fragmentasse o licenciamento para acelerar o processo, principalmente porque as exigências para a licença prévia não foram cumpridas. O Ibama está, portanto, dando sinal verde para um projeto inadimplente.
A nota do ministério público diz o seguinte:
A recomendação, emitida em novembro do ano passado, dizia ao então presidente do Instituto para se abster de “emitir qualquer licença, em especial a de Instalação, prévia ou definitiva, do empreendimento denominado AHE Belo Monte, enquanto as questões relativas às condicionantes da Licença Prévia 342/2010 não forem definitivamente resolvidas de acordo com o previsto”.
A nota informa também que
Após a recomendação, em dezembro, técnicos do MPF foram até o local onde deve ser construído o canteiro de obras e constataram que as condicionantes exigidas pela Licença Prévia não foram cumpridas. “Até agora, a maioria das condicionantes encontra-se, se não no marco zero, muito aquém do previsto”, disseram os procuradores.
Os procuradores dizem que 8 mil pessoas se deslocaram até agora para a região, que já sofre colapso de infra-estrutura. É uma prévia do que acontecerá mais adiante: incontrolável deslocamento de população atraída pelas obras, com sérios prejuízos sociais, econômicos e ambientais para a região.
A licença parcial, para desmatamento, causa danos irremediáveis antes mesmo do exame definitivo das condições para licenciamento da instalação de um projeto que já não cumpriu as exigências iniciais. Posteriormente, os gastos executados dessa forma improvisada viram argumento para continuar o processo. Já vi isto acontecer e depois as autoridades dizerem: “o que está feito, está feito”.
Esse picadinho, essa licença parcial, pedaço do que deveria ser uma licença completa, com todos os requisitos técnicos, não existe na legislação ambiental brasileira. Nem poderia. É uma excrescência técnica e jurídica. Esse tipo de conduta viola padrões técnicos e de conduta administrativa exigidos dos servidores públicos. Afronta o próprio estado de direito democrático. Nenhuma autoridade governamental está acima da lei.
Esta semana a Suprema Corte do Novo México, no EUA, disse exatamente isto à recém-empossada governadora, que se recusou a publicar no registro público duas leis ambientais aprovadas pelo legislativo estadual. A governadora Susana Martinez estava, com essa decisão, bloqueando unilateralmente duas leis regularmente aprovadas. O presidente da Suprema Corte estadual, Charles W. Daniels, advertiu que “ninguém está acima da lei”. A corte decidiu por unanimidade que as leis fossem publicadas sem demora, para terem efeito imediato. O princípio da obediência universal à lei, não é específico da democracia dos Estados Unidos. É princípio inarredável do estado democrático de direito.
A própria imprensa tem contribuído, às vezes, para criar uma impressão errada sobre Belo Monte, ao repetir a informação governamental sobre o projeto. A informação do governo é sempre imprecisa ou inverídica. É preciso que fique claro o que Belo Monte não é, separando a propaganda da verdade:
Belo Monte não será a segunda maior hidrelétrica do Brasil, nem a terceira maior do mundo. Essa confusão vem do fato de que, para tentar ganhar apoio para o projeto, o governo só fala dele como sendo capaz de gerar 11.233 MW de eletricidade. Não é. Está é sua capacidade máxima teórica que jamais será alcançada. Belo Monte geraria, no melhor cenário, 4.420 MW de média anual. Ficará alguns períodos totalmente parada por falta de água, com elevados custos de manutenção e alto risco de dano técnico às instalações. Provavelmente, sua geração média anual ficará abaixo de 4.000 MW. Estará longe demais dos principais centros consumidores, o que requer linhas de transmissão longas demais para que seja integrada à rede, com elevadas perdas de transmissão, alto custo de manutenção e alto risco de disrupção.
É, portanto, uma usina de porte médio, de baixa eficiência energética, alto custo de construção e operação e alto risco técnico e ambiental. Um projeto discutível do ponto de vista energético, econômico, financeiro e ambiental.
Belo Monte não é um projeto indispensável à oferta de energia no Brasil. Há muitas alternativas melhores, que o governo jamais quis considerar.
Dou um exemplo apenas. Em Minas Gerais, um dos estados de menor potencial eólico do país, até porque não tem costa e, portanto, não poderia explorar potencial “off-shore”, serão gerados o equivalente a duas Belo Monte de eletricidade eólica, a custo inferior.
Belo Monte não vai custar R$19 bilhões. Estima-se que vá custar R$ 30 bilhões ou mais. O pedido de financiamento foi de R$ 25 bilhões. O preço ofertado no leilão para concessão é considerado artificialmente baixo pela quase unanimidade dos economistas e analistas do setor elétrico. Ele não será respeitado porque não tem fundamento técnico, financeiro ou econômico. Só com subsídio estatal, portanto mais custo não declarado. Nada é transparente ou real neste processo.
Belo Monte não sofre oposição apenas de ambientalistas. Tenho conversado com especialistas em energia, diretores de empreiteiras e empresas do setor elétrico, engenheiros elétricos em atividade no setor, economistas e investidores. Todos dizem que o projeto não é bom, nem do ponto de vista econômico-financeiro, nem do ponto de vista energético. Tanto que muitas empresas e muitos investidores se recusaram a participar dele. Até porque ele é de altíssimo risco, inclusive jurídico. São muitos os juristas e os procuradores que consideram que o projeto e o processo sofrem de vários vícios jurídicos. Economistas dizem que o risco para as finanças públicas é excessivo e o volume de subsídios sem qualquer transparência compromete seriamente o projeto. Sem todos os artifícios que estão sendo usados ele seria totalmente inviável.
Belo Monte está sendo tocado com menos transparência e respeito à legislação do que projetos similares foram impostos no regime militar. Lá não tínhamos a constituição que temos, nem as leis ambientais que temos.
Belo Monte não é um problema ambiental. É um sério problema político. Ele fere de forma irremediável os princípios de qualidade e transparência do gasto público e desrespeita os fundamentos da governança democrática. Tem sérias falhas de procedimento do ponto de vista técnico, jurídico e democrático. Do ponto de vista da ciência política, ele viola todos os princípios de formulação democrática e legal de políticas públicas.

Notícias

As coisas por aqui vão tudo bem... Ando sumida porque não tenho internet em casa; aliás, isso é bom, agora temos casa; e também já comecei a trabalhar.

No mais, um texto para reflexão; reportagem que foi publicada na Folha:

A cada dois minutos, cinco mulheres espancadas no Brasil


Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. A pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado” foi feita em agosto de 2010 e complementa estudo similar de 2001. Foram ouvidos 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos, em 25 Estados, sobre diversos temas. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência.

Para chegar a essa estimativa, os pesquisadores projetaram, com base em sua amostra, que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões - 1,3 milhão delas nos doze meses que antecederam a pesquisa.

O aspecto positivo dos dados é que eles caíram: há 10 anos, eram oito as mulheres agredidas a cada dois minutos. Isso não deve, porém, minimizar o absurdo de ainda se ter esse enorme contingente de espancadas no País, acreditam os pesquisadores.

“Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas”, diz Gustavo Venturi, professor da USP e supervisor da pesquisa.

Força da lei

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. “A lei é uma expressão de uma crescente consciência do problema da violência contra as mulheres”, afirma. Entre os pesquisados, 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que são críticos, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.

Esta edição do estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra mulheres. Enquanto 8% do total admitem ter batido na mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que batem na mulher e 25% têm parentes que agridem as companheiras. “Dá para deduzir que o número de homens que admitem agredir está subestimado. Afinal, metade conhece alguém que bate”, avalia Venturi.

Ainda assim, surpreende que, no total de homens, 2% declarem que “tem mulher que só aprende apanhando bastante”. Além disso, entre os 8% que assumem praticar violência, 14% acreditam ter agido bem e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento e não uma exceção.

Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar. “Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos”, explica Venturi. No total, 78% das mulheres e 57% dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Bom domingo...

O sol a brilhar
A chuva a anunciar
Mais um domingo a caminhar
lentamente...
no passo de quem quer
apenas descanso.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Arte, Lazer, Comida... Fortaleza

Por mais ótimas que sejam as praias de águas mornas de Fortaleza, a cidade é muito mais... Povo simpático esses cearenses... A maioria bem disposto a informar e ajudar. E tem o Mercado Central, paraíso do artesanato, milhões de coisas lindas por todo o lado, tudo de bom (compulsivos: visitem com pouco dinheiro ou não visitem; ou gastem mesmo). O Centro Cultural Dragão do Mar, arte e cultura o tempo todo (tem vários outros centros culturais, mas até agora só fomos nesses). Em menos de uma semana em Fortaleza já assistimos dois espetáculos teatrais no Dragão do Mar, ambos excelentes, O Pagador de Promessa e Mixórdia, a meros 2 reais de entrada cada. E o legal é que é a noite e o teatro, que é bem grandinho, enche, e principalmente, de jovens. Então, quem vem falar que nordestino é sem cultura, esses abusos que a gente ouve, vem cá ver e conhecer antes de falar absurdo sobre esse povo de cá. E claro, viver tomando água de côco e comendo camarão num preço que só aqui tem não anda nos fazendo mal nenhum... quando dá, um banho de mar, como hoje no fim da tarde, depois de um dia cansativo... banho de mar e teatro... quando não dá, quando se chega tarde, é caminhada no calçadão beira mar e água de coco pra encerrar a noite... é no fim das contas, não é tão difícil se adaptar... ehehehe

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Em Fortaleza

Chegamos hoje a Fortaleza, e obvio, ja fomos na praia... agua morna, tudo de bom. Pena o lixo na beira mar... Mas de qualquer forma, parece uma cidade cheia de encantos a se descobrir... eta, vida dificil, eheheheh... mas a gente vai levando a banho de mar, camarao e agua de coco...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Andanças...

De volta a Teutônia, lar doce lar...
Re-arrumando as malas, em breve indo pra Fortaleza.
Lar novo lar.

"No passo da estrada...(me leva amor)
Só faço andar
Tenho meu amor
Pra me acompanhar..(amor)
Vim de longe léguas
Cantando eu vim...(me leva amor)
Vou, não faço tréguas
Sou mesmo assim
(por onde for quero ser seu par)"