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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Velhos tempos, boas músicas




Clube da Esquina II
Composição : Milton Nascimento- Lô Borges- M.Borges
Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço....
Porque se chamava homem
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases
lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos
E lá se vai mais um dia
E basta contar compasso
e basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração
Na curva de um rio, rio...
E lá se vai mais um dia
E o Rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente,
gente, gente...



Casinha Branca
Composição : Gilson e Joran
Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonhos perecer
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio, olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Para ver o sol nascer




Fonte:http://br.olhares.com/moca_bonita_foto1957105.html
Sá Marina
Composição : Antônio Adolfo - Tibério Gaspar
Descendo a rua da ladeira
Só quem viu, que pode contar
Cheirando a flôr de laranjeira
Sá Marina vem prá dançar...
De saia branca costumeira
Gira ao sol, que parou prá olhar
Com seu jeitinho tão faceira
Fez o povo inteiro cantar...
Roda pela vida afora
E põe prá fora esta alegria
Canta que amanhece o dia
Prá se cantar
Gira, que essa gente aflita
Se agita e segue no seu passo
Mostra toda essa poesia do olhar
Huuuuuuummmm!...
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Oh!
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar

terça-feira, 26 de abril de 2011

Feriadão em família

Levei hoje meus pais ao aeroporto. Vieram, juntos com meus tios, que foram embora ontem de madrugada, passar o feriadão aqui em Fortaleza. Coisa boa feriadão em família, curtindo muita praia, sol, ceveja e coco gelado. Matando a saudade...
Em junho me voy ao Rio Grande curtir em friozinho e a família, mais um pouquinho... Recomeço a contar os dias.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tudo começa no tapinha

O que ensinamos às crianças, aos filhos quando damos aquele tapinha, aquela chinelada? Disciplina? Diálogo? Não, medo! Ensinamos: não faz isso, se não te bato. Ensinamos que a forma de conseguir o que queremos é através da violência. Sim, um tapinha também é violência. E assim, reproduzimos a violência de nossa sociedade. Por que, às vezes, algumas pessoas dizem não conseguir se conter, e acabam batendo em seus filhos? Porque foram criadas assim. A resposta mais comum é: "meus pais me bateram e não sou uma pessoa ruim por isso". Ruim, não. Mas reprodutora da violência por causa disso, sim. Reprodutora de forma inconsciente. O tapinha pode até não doer na hora, mas vai doer a toda sociedade, legitimando o poder daquele que "manda" através da violência física. Você apanhou, não se tornou uma pessoa ruim, mas se tornou uma pessoa que reproduz a violência nos seus filhos. Seus filhos, talvez reproduzam a violência. Os filhos de seus filhos, e assim por diante. Num desses momentos, numa dificuldade de medir a violência, um deles pode bater na mulher, pode se envolver numa briga de trânsito, numa briga em boate, numa briga na escola. E o que você poderá fazer ou dizer? Se foi com você mesmo que ele aprendeu que é com "um tapinha" (ou mais, quando este não é suficiente) que se resolvem as coisas? Tudo começa com um tapinha. Pense.

domingo, 17 de abril de 2011

Absurdo

Trecho do Artigo:Violência contra a mulher e políticas públicas- de Eva Alterman Blay :. Disponível no Scielo.

Ensinando a defender os que matavam "por amor"

Dentro do princípio inquestionável de que todos têm direito a defesa, a culpa deve ser provada, ensina a academia como mecanismo da argumentação. O modelo paradigmático da didática de defesa dos assassinos "por amor" encontra-se no livro de Evandro Lins e Silva A defesa tem a palavra (1991). Nele, o jurista ensina os jovens advogados a defender um assassino, mesmo que confesso, e toma como modelo a defesa que ele próprio fizera de Doca Street, o assassino de Angela Diniz.

Doca Street matou Angela Diniz e confessou o crime alguns dias depois. Convivera com ela apenas três meses. Argumentava a Promotoria (auxiliada pelo advogado Evaristo de Morais, contratado pela família de Angela), que ela não suportava mais sustentar um companheiro ciumento, agressivo e violento. Depois dos poucos meses de conturbada convivência, durante os quais houve várias tentativas de rompimento, Angela mais uma vez mandou Doca sair de sua casa em Cabo Frio (Estado do Rio de Janeiro). Este fingiu se retirar da residência, arrumou as malas, colocou-as em seu automóvel mas, minutos depois retornou munido de uma Bereta. Perseguiu-a no banheiro e a matou com vários tiros, especialmente no rosto e no crânio.

A Promotoria descreve Doca como pessoa que não trabalhava, sem endereço fixo, e que tivera várias mulheres, filhos dentro e fora do casamento, problemas criminais na juventude, homem violento e possessivo.

Como se contrapor ao perfil descrito pela Promotoria? Como demonstrar que Doca era pessoa absolutamente idônea, trabalhadora, bom pai, bom marido e com residência fixa?

O hábil defensor ensina, passo a passo, a construção desta imagem. São duas as principais estratégias. Primeiro era necessário demonstrar o bom caráter do assassino. Segundo, era importante denegrir a vítima, mostrar como ela o levara ao ato criminoso.

Doca, que não tinha profissão conhecida, passou a ser descrito como pessoa que vivia de comissões obtidas pela venda de letras de câmbio ou títulos para Bancos de Investimento. Bastaram uns três depósitos bancários para atestar esta fonte de renda. Quanto a ter se relacionado com várias mulheres, isto não é negado, porém, afirma-se que ele só amara uma: Angela Diniz.

Mas restava ainda uma pergunta: como foi possível que pessoa tão correta matasse uma mulher que conhecera há apenas três meses e pela qual nutria paixão tão fulminante? Como defender este impulso criminoso perante o Tribunal do Júri? Ensina Evandro Lins e Silva (1991, p. 27): "no Tribunal do Júri, o que se julga é o homem, muito mais do que o crime". Cabe ao defensor, portanto, munir-se de todas as informações possíveis para defender seu cliente. O bom advogado deve penetrar nos sentimentos que o levaram a cometer o crime, e, para captar estas emoções, deve servir-se da literatura. Evandro conta ter se preparado lendo A servidão humana, onde reviu as "penas de Philip, sofrendo pelo amor da insensível Mildred". Para entender a rejeição sentida pelos amantes,

medi a extensão do martírio dos apaixonados repelidos pela mulher amada. Reli a defesa de Ferri, bela, magistral, do jovem chileno Carlo Cienfuegos, que matou em Roma a amante, Bianca Hamilton, mulher fatal e sedutora, que o levou ao desvario, ao crime e à tentativa de suicídio... (Lins e Silva, 1991, p. 24).

Enfim, municiou-se para apresentar os sentimentos de rejeição, paixão, desvario, tudo o que pudesse comover o júri e levá-lo a inocentar o assassino da "mulher amada", cujo maior pecado era não aceitar tal amor.

Nas escolas de Direito, ensina-se o mecanismo da preparação da defesa. Mas será que é dada a mesma ênfase aos direitos humanos das mulheres, dos pobres, dos e das negras e demais minorias?

Cartola

sábado, 16 de abril de 2011

Frase


“Para alguns (homens), a prática de atos cruéis é a única forma de se impor como homem.”
Alba Zaluar, antropóloga do Núcleo de Pesquisa das Violências na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

"School shooting in Realengo"

"School shooting in Realengo"

DANIEL MACK e MELINA RISSO



Se hoje choramos, amanhã nós devemos pressionar as autoridades públicas para melhorar o controle sobre as armas produzidas no Brasil
Tendo importado o modelo do "school shooting" com o massacre em Realengo, o Brasil parece replicar outro aspecto desse tipo de tragédia. Com registros na Finlândia, no Iêmen, nos Estados Unidos, na Alemanha, na Argentina, no Canadá, na Escócia e na China, esse fenômeno já vitimou cerca de 300 pessoas desde 1996. Nesses casos, sempre há mais fascinação pelo "por quê?" do que pelo "como?".
Falar em "sociedade enferma", em "bullying" e em "esquizofrenia" não explica a história toda.
Wellington é o grande culpado e o único que poderia revelar o "por quê?". Mas falharemos se não analisarmos e reagirmos contra aspectos do "como" que podem evitar outras tragédias. O que permitiu que Wellington lograsse tamanha letalidade? Como alguém sem histórico criminal nem envolvimento com drogas conseguiu as armas de fogo e o recarregador?
Se hoje choramos, como fez comovida a presidente Dilma, amanhã devemos pressionar as autoridades públicas para melhorar o controle sobre as armas produzidas e em circulação no Brasil.
A maioria das armas de fogo usadas em homicídios no país -e a tragédia de Realengo é uma parte do problema que vitima anualmente mais de 30 mil pessoas- é brasileira! O revólver calibre 38 (como um dos que o atirador tinha), fabricado e vendido legalmente, é o vetor da epidemia de violência armada.
Segundo a CPI do Tráfico de Armas, 76% das armas usadas em crimes na cidade do Rio de Janeiro ao longo de dez anos eram nacionais.
A segunda arma usada pelo atirador, calibre 32, tinha proprietário legal e foi roubada; aqui, o mercado legal abastece o ilegal.
Nos EUA, na maioria das tragédias escolares, as armas foram compradas legalmente, dada a permissividade do país no tema.
No Brasil, comprar arma legalmente ficou mais difícil com o Estatuto do Desarmamento, mas outras medidas previstas no estatuto ainda não saíram do papel.
É preciso melhorar a qualidade das informações sobre armas em circulação e fiscalizar com mais rigor grupos e locais vulneráveis a desvios: colecionadores, atiradores, caçadores e empresas de segurança privada, além dos estoques em fóruns, corporações policiais ou batalhões das Forças Armadas.
É essencial também reduzir o número de armas no país, estimado em mais de 16 milhões. A campanha de desarmamento voluntário deve voltar, assim como ações policiais de apreensão de armas ilegais.
No Congresso Nacional, muitos se manifestaram pelo fortalecimento do controle de armas. Legislar a partir de tragédias nunca será uma boa solução para a segurança pública, mas, em momentos em que a legislação pode ser decisiva, o Congresso não deve se calar.
Portanto, os parlamentares preocupados com a segurança dos brasileiros devem ser os maiores defensores do Estatuto do Desarmamento, impedindo que a "bancada da bala", cujas campanhas são financiadas pela indústria de armas, desvirtue o estatuto, tentando conceder porte para várias categorias e flexibilizar requisitos para comprar armas. Nossa comoção deve ser o combustível para ações concretas nas esferas administrativas, políticas e legislativas.
Não à toa, na Alemanha, na Escócia e no Canadá medidas mais rígidas de controle de armas foram tomadas após ataques em escolas.
Não devemos eximir nenhum dos partícipes ocultos da tragédia -nem permitir que nossa apatia prevaleça. É hora de agirmos para reverter o quadro de homicídios que entristece o país.
DANIEL MACK é coordenador da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz.
MELINA RISSO é diretora do Instituto Sou da Paz.

Quem torturou? Divulgando

Divulgando a campanha criativa "Quem torturou Dilma Rousseff?". Dêem uma olhada no blog, adiram ou divulguem:

http://quemtorturou.wordpress.com/

domingo, 10 de abril de 2011

Presente e Futuro

Algumas vezes a gente fica tão preocupado com o futuro que isso acaba afetando mais o presente que o próprio futuro.

Calcular as contas pra pagar, o tempo que temos pra fazer as coisas, o tempo que nos vai faltar... tudo isso às vezes só gera dor de cabeça e nos cega para viver o hoje, aproveita-lo bem, viver o tempo do agora.

Tenho uma tendência a escrever o mais do mesmo, mas se a gente diz tanto e nunca nada muda, só tem duas possibilidades: ou está sendo dito errado ou não está sendo ouvido.

O futuro é algo incerto demais... não é ruim planejar, calcular, imaginar... isso só não pode virar o único guia do presente... Temos que saber que o presente nem sempre precisa de um guia... muitas vezes é impulso, instante, desatino, sentimento, intuição, acima de tudo. O resto, que venha como tiver que vir.

O amanhã será determinado pelo que vivemos hoje, afinal.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cena triste

Domingo passamos um dia em Iguape, distrito de Aquiraz-CE. Lugar lindíssimo. Contudo, presenciamos uma cena muito triste, que foi essa enorme tartaruga morta na areia. Aparentemente, ela havia morrido fazia pouquíssimo tempo e sem ser especialista, ela parecia ter sido atropelada, já que a parte traseira estava esmagada e havia rastro de pneus por perto. Além disso, pouco antes, vimos duas camionetes de luxo passarem pela areia no sentido no qual encontramos a tartaruga. Manifesto aqui a indignação e tristeza diante da cena e da falta de fiscalização nas areias.