queridos pet's

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Por melhores salários pra quem merece

BOPE R$ 2.260,00 Para arriscar a vida;


Bombeiro R$ 960,00 Para salvar vidas;


Professor R$ 728,00 para preparar para a vida;


Médico R$ 1.260,00 para manter a vida;


E o deputado federal? Ganha R$ 26.700,00 para

FUDER a vida dos outros!

Reforma Agrária: enfrentar o latifúndio e democratizar o campo

Reforma Agrária: enfrentar o latifúndio e democratizar o campo

Oito anos e meio após a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, a reforma agrária ainda enfrenta entraves no país. Apesar dos avanços conquistados na área social, a concentração de terra cresceu cerca de 1%, segundo dados divulgados em 2009 pelo IBGE. Com isso, os índices de desigualdade aumentam, a agricultura familiar perde espaço e o setor produtivo no campo sofre desvalorização. Fica para o governo Dilma retomar a questão, apresentando uma política mais efetiva para o problema.

Por Fabíola Perez
(Artigo completo em vermelho.com)

Eles acordam e logo cedo já vão para as cooperativas cuidar da plantação. Lá, os pequenos agricultores cultivam arroz, feijão, alface, mandioca, entre outros produtos que compõem o prato dos brasileiros. Mais precisamente, 75% dos alimentos produzidos e consumidos no país vêm da agricultura familiar e 25% ficam por conta do agronegócio.

“O objetivo do agronegócio não é produzir alimentos que vão para a mesa das pessoas, ele está voltado à produção de soja, milho, cana-de-açúcar e carne bovina. Quase 100% dessa produção são destinados à exportação, e o Brasil tem se especializado cada vez mais em produzir essas commodities”, explica o membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Antonio Neto.

De acordo com Neto, a política de reforma agrária que existe hoje no Brasil é uma continuidade dos últimos anos. “Uma política que não enfrenta o latifúndio, não mexe na concentração de terra, que é a raiz do problema”. O coordenador explica que o principal problema do agronegócio é que ele mantém uma estrutura histórica baseada na concentração de renda, de terra, na monocultura e na exportação. “O agronegócio demanda uma grande quantidade de terra especializada e de agrotóxico. O Brasil se tornou um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Cada brasileiro consume seis litros de agrotóxicos por ano”, estima Neto.

A política de geração de empregos no campo, segundo Neto, também não é incentivada pelo agronegócio. Ao contrário, com a produção muito mecanizada, um hectare de terra é capaz de produzir apenas um emprego direto. Com a agricultura familiar, explica ele, o número de trabalhadores empregados chega a quadruplicar. “Somos a favor de uma tecnologia que favoreça a produção diversificada”.

Para João Pedro Stedile, membro da coordenação nacional da Via Campesina e também do MST, a necessidade de um programa sério e massivo de reforma agrária para fixar a população no campo e combater o êxodo rural é pujante. O movimento defende um programa de difusão de agroindústrias cooperativas por todo o país, combinado com políticas de produção de alimentos sadios, preservação de sementes e difusão de técnicas agroecológicas, que evitem o uso de agrotóxicos.

Para o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), David Wylkerson Rodrigues de Souza, a alternativa mais eficiente para promover a reforma agrária no país ainda é a mobilização dos agricultores e uma pressão mais efetiva por parte do governo. “Acreditamos na conscientização das massas, sem atingir direitos de terceiros, mas reivindicando o direito daqueles que querem um pedaço de terra para plantar e produzir”, enfatiza.

Atualmente, cerca de sete milhões de trabalhadores rurais não têm acesso à terra. Para Wylkerson, um dos fatores responsáveis pela má distribuição de terra no Brasil é a falta de vontade e de decisão política. “Só com os instrumentos criados pelo governo não houve muitos avanços. Existe uma desigualdade na ocupação dos espaços de poder, o poder econômico, por exemplo, está nas mãos do latifúndio”, explica o secretário.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Guaramiranga II

Agora, de volta ao calor de Fortaleza... uma síntese do fim de semana acampados em Guaramiranga.
Guaramiranga é uma cidade simpática, beeeem pequena (menos de 5000 hab. segundo o Censo 2010), com um temperatura muito agradável. A propaganda é de Europa cearense, mas não tem nada de européia, e sim, deliciosamente cearense e brasileira. Pena que a grande maioria das coisas são muito caras; pelo porte da cidade e pelas coisas que oferece, o preço fica acima do necessário para maioria das coisas. Outro problema da cidade é que, assim como as outras cidades cearenses que conhecemos até o momento, vemos lixo pro todo canto.
Uma coisa que apreciamos bastante foi o Arraial da cidade, muito bonito, as atrações muito legais, música boa que só, quadrilhas muito bonitas. Inclusive, nós dançamos na quadrilha improvisada.. e olha que é difícil o Iuri aceitar cair na dança.
Sobre o trânsito do Ceará, que é uma coisa caótica e sem lei, duas coisas: no interior, usar capacete nas motos deve ser crime... de cada 100 motos (sim, elas invadem) 1, no máximo tem alguém com capacete. Nenhuma fiscalização. Três pessoas, quatro numa moto, menores de idade dirigindo e levando outros menores. Algo quase sem explicação, é inflação que não acaba mais. As pessoas colocam suas vidas e a dos outros em risco, andando em suas motos pra lá e pra cá alegremente. Vimos isso em Guaramiranga e em Pacoti, quando passamos. Inclusive os moto-táxis. Quando os poucos que usam capacete passavam era capecete para o mototaxista, mas o passageiro (pagante!!!) não tinha direito ao acessório. Show de absurdos. Outra infração são os ônibus: ônibus intermunicipal, tanto de ida quando de volta, lotado, com mais de 30 pessoas em pé no corredor. Imagine, uma viagem de mais de 120 km com um monte de gente em pé no corredor. Fazer o que, se na cidade de Guaramiranga o transporte público ainda é o pau-de-arara.
Enfim, é tudo que tenho a dizer. Os dois dias em Guaramiranga foram muito gostosos. As viagens de ida e volta pela Fretcar... melhor nem comentar. Mas infelizmente, foi a única opção que encontramos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Solidão

Tem dias que a gente carrega uma solidão no peito
Uma ausência quase de si mesmo
Tem dias que uma companhia ressalta ainda mais a nossa solidão
Como se a vida fosse feita das faltas que a vida traz

terça-feira, 21 de junho de 2011

Música "Ironic" e Versão "Moronic"

Gosto muito de Alanis Morissette. Tem uma música chamada Ironic, que fica na lista das favoritas, junto com algumas outras. E no filme "I Could Never Be Your Woman" (No Brasil, "Nunca é Tarde para Amar") tem uma versão ou paródia também muito divertida e verdadeira dessa música, chamada "Moronic". Abaixo, original e paródia, assistam!!!



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Lua Nova

Lua Nova é o nome de uma ONG de Sorocaba-SP que realiza um trabalho lindo, com jovens mães em situação de alta vulnerabilidade. O objetivo principal é trabalhar as potencialidades das meninas, a conquista de sua autonomia e a valorização dos laços da maternidade. Eles estiveram realizando uma oficina em Fortaleza, dia 3 de junho. Conheça mais: http://www.luanova.org.br/quemsomos.php Abaixo, um dos vídeos do projeto, narrado por Vera Holtz:

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sócrates e o Consumo


SÓCRATES E O CONSUMO
Autor: Frei Betto

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:
- Não foi à aula?
Ela respondeu:
- Não, tenho aula à tarde.
Comemorei:
- Que bom; então, de manhã, você pode brincar, dormir até mais tarde...
- Não, retrucou ela, tenho tanta coisa de manhã...
- Que tanta coisa?, perguntei.
- Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada.
Fiquei pensando:
- Que pena, a Daniela não disse: Tenho aula de meditação!
Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.
Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto? "Olha uma maravilha, não tinha uma celulite!
Mas como fica a questão da subjetividade?
Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!".O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis:amizades, autoestima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno.
Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping Center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeirapelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelascapelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.
Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático." Diante de seus olhares espantados, explico:
"Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: - Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !"

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Peste Integralista no Brasil

A Peste Integralista no Brasil

30 de maio de 2011. Do DIÁRIO DA LIBERDADE, Galícia, por A.P., Blog dos Professores

Domingo, 29 Maio 2011

Mário Maestri*

É direito constitucional crer que os homossexuais queimarão no inferno. Ou que os negros descendem de macacos e os arianos, de cisnes brancos. É lícito crer que o fato de Karl Marx ter escrito O capital comprova que o judeu só pensa em dinheiro. Ninguém pode ser reprimido por pensar que a mulher é um ser incompleto. Sequer há crime em sentir-se atraído por criança. As concepções e as pulsações individuais são direitos individuais inarredáveis, por exóticas e desviadas que sejam.

É socialmente inaceitável que homofóbicos, racistas, pedófilos, misóginos e assemelhados afirmem positivamente suas concepções e impulsos, com palavras ou ações, ferindo comunidades frágeis ou descriminadas e, através delas, à sociedade como um todo. Realidade que a lei toma crescentemente consciência, ao punir em forma cada vez mais ampla o racismo antinegro, o anti-semitismo, o sexismo, a pedofilia e, ultimamente, a homofobia.

Preceitos religiosos não justificam atos anti-sociais. Quem incentivar ou praticar o bíblico “Olho por olho, dente por dente” terminará diante do delegado. Ninguém defende hoje a condenação à morte do adúltero e da adúltera – que despovoaria nosso país! Todos concordam que não teríamos vereadora, governadora ou presidenta, se seguíssemos a ordem da Bíblia que as mulheres “sejam submissas aos maridos” e “fiquem caladas nas assembléias [...]”!

O integralismo – evangélico, católico, mulçumano, judaico, etc. – não nasce da vontade de respeitar estritamente preceito religioso. Ele exacerba a consciência alienada e ferida das populações, para propagandear conservadorismo que viabiliza seus objetivos políticos, ideológicos e econômicos. A família real saudita é a mais pia, a mais conservadora e a mais rica do Oriente. Edir Macedo construiu reino nesta terra prometendo a salvação na outra. Se fosse pelo papa, ele seguiria mandando sobre Roma, onde ninguém teria votado neste domingo!

O proselitismo integralista luta para formatar a sociedade segundo o seu arbítrio e a sua autoridade, apoiado no que diz ser a vontade divina inquestionável. Ancora seu reacionarismo na negação obscurantista da racionalidade como padrão de convivência e de organização social. Os integralismos comungam na defesa da superioridade da revelação, sobre a razão; da autoridade, sobre a autonomia; da tradição, sobre o progresso. Em sua militância, recebem o apoio magnânimo dos grandes interesses econômicos, no Brasil e através do mundo, interessados na conservação dos privilégios social.

No Brasil, o integralismo mobiliza-se contra o divórcio; contra a interrupção voluntária da gravidez; contra o reconhecimento civil da homoafetividade; contra a escola laica, pública, de qualidade; contra os direitos plenos da mulher, etc. Tudo em defesa de ordem natural, determinada pelos céus, onde reinam indiscutidos o patriarca, sobre a mulher e os filhos; o patrão, sobre os trabalhadores; os governadores, sobre os governados; o pastor e o sacerdote, sobre os fiéis.

No Brasil, avança a galope desenfreado o integralismo religioso, expandindo sua peste, suas sombras e suas tristezas sobre a mídia, sobre a educação, sobre a política, sobre o lazer, sobre a educação, etc., com o apoio oportunista e interessado dos representantes e autoridades públicas. Recua o laicismo acanhado, parido em 1889 pela República elitista, e apenas estendido, à custa de duras lutas, neste pouco mais de meio século.

* Mário Maestri, 62 anos, historiador, é professor do Curso e do Programa de Pós-Graduação em História da UPF. E-mail: maestri@via-rs.net

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cenas do calor

Uma cena engraçada do calor hoje a tarde.
Ao contrário do sul, o calor aqui em Fortaleza está de doer.
Muitas paradas de ônibus aqui em Fortaleza não possuem cobertura, telhado e nem árvore ou parede. Ou seja, a pessoa fica no sol de rechar mesmo. Ali, exposto, suando.
Involuntariamente, me parei na sombra de um poste de luz, imagine, esta enorme sombra. Daqui a pouco me dou conta, há mais três pessoas alinhadas comigo na sombra do poste. Achei engraçado, quatro pessoas na sombra de um mísero poste.
Mais ainda quando olho pra traz, e vejo mais duas pessoas se apertando na sombra do orelhão.
Pois é, disputas por espaços mínimos de sombra nesse calor insuportável.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Groupon

Groupon e outros sites de compras coletivas (peixe urbano, onbonus) são maravilhosos, adorei essa novidade. Só tem que cuidar pra não gastar demais. Já fiz 3 compras no Groupon, recomendo!