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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

11 de setembro. Onde estão os terroristas?

Em meio a tanta apelação que vejo na telinha do "Plim Plim" que diz ter tudo a ver conosco, me revolto e resolvo falar um pouco sobre o 11 de setembro. O que vemos naquele canal? Norte-Americanos choram os seus 2.900 mortos, homenageiam, fazem lá seus shows de luzes... Mas do show de horrores que foram as duas guerras que eles geraram, curiosamente a TV Plim Plim não fala nada. Os motivos pelo qual se cala todos conhecem... começam lá na ditadura e se estendem até os dias de hoje. Código de Hamurabi multiplicado por 300, é isso que foi o 11 de setembro.
Nada mais de se esperar de um país que vive da exploração de outros países, que ainda aceita a pena de morte e que sem dúvida, ainda é um dos maiores terroristas do mundo.
Indiferente de propriedade, o único canal no qual vi, nesta proximidades do 11 de setembro, uma postura crítica com relação ao fato, foi na Record e elogio isso.
A reportagem falava sobre os horrores da guerra ao terror e de todos os crimes contra os Direitos Humanos praticados pela grande potência e na irracionalidade desta guerra que se dizia contra o terror mas que não fez nada mais que praticar terror em nome da ganância desmedida, pelo ouro negro que correm no subsolo, como todos também sabe. Mas vamos aos números trazidos pela reportagem: organizações de Direitos Humanos e várias fontes, somam que o número de mortos somando as duas guerras, chega a próximo dos 900 mil, entre soldados (iraquianos, afegãos, norte-americanos) e civis. Isso mesmo, 900 mil!!! 300 vezes mais do que os mortos nas somas dos atentados aos EUA. É como se uma vida de um cidadão norte-americano valesse 300 vezes mais do que a de um Iraquiano, Afegão ou mesmo Soldado americano. Sim, porque só o número de soldados norte-americanos mortos no Iraque é muito maior do que o número de pessoas mortas nos ataques.
Enfim, o número de atrocidades e terrorismos praticados pelos norte-americanos nessas duas guerras vai longe. A reportagem trazia o caso de 12 soldados norte-americanos que estão sendo julgados. Eles tinham um grupo de extermínio de civis: saiam atirando em civis por diversão. Além disso, os estupros, torturas, violações, ataques com bombas em alvos civis, Guantanamo... vai longe o terrorismo daqueles que tentaram enganar o mundo como salvadores da democracia ocidental contra o terror do oriente médio.
Desta forma, pra não falar da guerra e do fracasso da mesma, de tudo que todo mundo sabe e não tem como esconder, a TV Plim Plim mostra, de forma comovente e emocionada a dor daqueles que perderam lá os seus 2.900 mortos; aqueles que perderam 900 mil vidas, esses continuam invisíveis.

"Nunca vimos o fogo e o fume, nunca sentimos o odor do sangue, nunca nos crusazamos com os olhares atorrizados das crianças cujo os pesadelos serão doravante assombrados pelo ruído dos mísseis lançados por terroristas invisíveis, conhecidos com o nome de Americanos"
Martin Kelly, publisher of a nonviolence website - Tradução: Octopus (http://estrolabio.blogs.sapo.pt/1562496.html)

Que Deus abençoe a América e as suas bombas

Quando eles bombardearam a Coreia, o Vietnam, o Laos, o Camboja, El Salvador e a Nicarágua, eu não disse nada, não era comunista.

Quando eles bombardearam a China, o Guatemala, a Indonésia, Cuba e o Congo, eu não disse nada, não estava ao corrente.

Quando eles bombardearam o Libano e Granada, não disse nada, não percebia nada.

Quando eles bombardearam o Panamá, não disse nada, não era traficante de droga.

Quando eles bombardearam o Iraque, o Afeganistão, a Somália e o Iemen, não disse nada, não era terrorista.

Quando bombardearam a Jugoslávia e a Líbia por razões "humanitárias", não disse nada, parecia ser por uma boa causa

Quando eles vieram bombardear-me, não havia ninguém para me defender. De qualquer maneira não faz mal, dado que já estava morto.

William BLUM




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