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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Lisboando (No sense)

Eu, confessa fã do Nei Lisboa, fiz um exercício "no sense". Peguei vários versos das músicas dele que mais gosto e fui tentando colar numa ordem que talvez fizesse algum sentido... Acrescentei uma ou outra palavra, entre parênteses para tentar dar um pouco de coerência. Não sei bem como ficou, meio estranho, meio sem pé nem cabeça... Claro, nada com uma música do Nei, com a melodia e suavidade profunda da voz, mas pelo menos uma tentativa de exercício e homenagem.

Vivemos de paixão e alguma grana
(E) Sempre vai pintar alguém
Dizendo que é pro nosso bem
Não leve tão a sério
Nem o que eu digo nem o que eu deixo de esconder
(Pois) tenho a força bruta das palavras
Ditas para amar
Tenho um medo transparente
Um desejo inconseqüente
Alma doidivana, doce devaneio, velho desatino
Eu tenho medo e morro de paixão
E escrevo poesia
Nas horas vagas
Dentro do elevador:
“Um par de lampiões
Em troca de aventura”
Desarmo com carinho as armadilhas
Que entravam meu caminho
A uma vida natural
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
(Afinal) O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar a sós
(E) Quem pode te ajudar a lamentar a razão?

E não vou enfrentar um só minuto desse papo de salão
Não volto pra colar os pratos que atirei ao chão
E quando veio a noite eu lembrei
Que o coração existe pra sonhar que está em outro lugar
E o acaso me deixou na porta da tua casa
(Sem saber) se entro
Ou faço uma canção...
(Então) Guarda silêncios pra depois
(Já que) estamos sós num sonho que eu sonhei
Leva nuvens pra esconder
Leva um mapa pra esquecer onde a estrada terminar
Me dizes que será
Eu faço o que puder
Mas por hora esqueça o drama na sacola
(Porque) O tempo não tem dó de quem disfarça
(Pois) Pra você guardei um universo
Você do meu lado chega
Você do meu lado chama a atenção

(Você) me estranha mas não sabe se é feliz
Seus anseios postos prontos pra servir
(Meu bem) Chega de medir alturas antes de cair
Bebi chopi e faz revolução
Rebeldes recatados do futuro
Sonhando de verdade
Salvar a humanidade
Ao redor da mesa
Do jeito da saudade amanhecer
Que tolos fomos nós, que bom que foi assim
Os pés cansados sobre a 101
No céu do labirinto que é pensar a vida
Procurando deus entre as macegas do quintal
Onde o arvoredo inventa um ballet
E o mais a gente inventa se faltar
Vendendo histórias pro jantar
Chorando sobre uísque derramado
Ali, bebendo um vinho e olhando a bunda de alguém
Mesmo assim encontro no caminho
Milhares mais otários do que eu

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